Se eu escrevesse
tudo,
mas tudinho mesmo,
que vara minha cabeça
pelas madrugadas
quando só
com a insônia me comendo
a mente
num banquete insano
sem sentir nem
dó
Não sobraria uma só pessoa
que
ao cruzar comigo
raiado o dia
meio constrangida
não atravessasse a rua
sabendo direitinho como sou
de alma nua.
[elza fraga]
quando só
com a insônia me comendo
a mente
num banquete insano
sem sentir nem
dó
Não sobraria uma só pessoa
que
ao cruzar comigo
raiado o dia
meio constrangida
não atravessasse a rua
sabendo direitinho como sou
de alma nua.
[elza fraga]
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Um doce pelo seu pensamento